sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ARONDINAS


O vento meio transparente movia as folhas altas
dos ramos das arondinas recostadas ao muro, distintas em postura.
O mistério do momento porvir recobria o sol,
e oferecia uma sublime sensação do que existe no fato.
Completo.
Era o meio na qual a vida vingava-se.
Depois de um tempo preciso, ou não,
o vento cessou o movimento que filtrava a relva, e o mistério do por vir (...).

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